Don Juan de Marco é um dos meus filmes favoritos. A primeira vez que o assisti devia ter mais ou menos uns 10 anos e desde então o revi inúmeras vezes. Como todo bom filme, cada vez que eu o revia, descobria algo de novo, que a minha inexperiência anterior havia deixado escapar. Ontem, Simone de Beauvoir me falava de Haréns e me lembrei de Don Juan vestido de mulher num harém. Fiquei com vontade de rever o filme. Já na primeira cena, me choquei. Aquele filme que eu tinha visto tantas vezes me parecia um filme completamente novo. Como assim aquele homem estava vestido daquele jeito numa cidade norte-americana na década de 90??? Pela primeira vez, me passou pela cabeça logo de cara, na primeira cena do filme, que ele era louco. O filme desmoronou na minha frente. Marlon Brando como o psiquiatra que "entra na onda" do louco, o hospício, o mundo real... Tentei enxergar o filme como antes, mas minha vida não deixa. Pra mim ele era o Don Juan. Sempre foi. Eu nunca havia duvidado disso. Porque as minhas experiências me prendem tanto à vida real que não consigo mais ter essa fantasia? O filme continua belíssimo, mas é outro...
E a vida estraga pouco a pouco o meu mundo mágico ficcional...
"There are only four questions of value in life, Don Octavio:
What's sacred?
Of what is the spirit made?
What's worth living for?
and
What's worth dying for?
The answer for each is the same: only love."
(Don Juan de Marco)
amiga, eu naum atiraria a primeira pedra!!!!!
ResponderExcluirquem disse afinal q ele realmente naum eh o don juan? somente uma questao de espaco e tempo?
talvez os loucos sejam akeles q tem coragem de ser quem sao, independente do qto isso seja "deslocado"
don juan eh um mito, é eterno, existiu, existe e sempre continuará existindo :-)
saudades
saudade absurda da senhorita....me escreve, dá sinal d vida!
ResponderExcluirbju no coração
K
bonito isso.
ResponderExcluirclarice dizia q uma das formas de entender é achar bonito.
-;o)