A parede encardida
A chuva na janela
A coberta sobre o corpo
Os pezinhos na porta
As patinhas no papel
O lápis na folha
As imagens na cabeça
A água no cabelo:
Pequenos nadas
são quase tudo
na madrugada
são meu escudo
domingo, 14 de abril de 2013
quarta-feira, 3 de abril de 2013
SLD
A música alta pra fugir do tormento
Esfrega a roupa e distrai o pensamento
A tv ligada força um monólogo inaudito
Na pilha de louça foge para o infinito.
Deseja ardentemente um cigarro pra fumar
ou talvez uma cachaça para a mente acalmar
quem sabe uma cerveja tipo de degustação
qualquer droga, qualquer fuga, qualquer diversão.
O relógio tic-tac noite inteira, sem parar
A cama, feita de pedra, não a deixa descansar
O frio arrepia. O calor é sufocante.
A noite passa rápido: é manhã em um instante.
A chuva tarda mas não falha
O ódio sem quê nem porquê
em posição fetal se agasalha
e espera o amanhecer.
Esfrega a roupa e distrai o pensamento
A tv ligada força um monólogo inaudito
Na pilha de louça foge para o infinito.
Deseja ardentemente um cigarro pra fumar
ou talvez uma cachaça para a mente acalmar
quem sabe uma cerveja tipo de degustação
qualquer droga, qualquer fuga, qualquer diversão.
O relógio tic-tac noite inteira, sem parar
A cama, feita de pedra, não a deixa descansar
O frio arrepia. O calor é sufocante.
A noite passa rápido: é manhã em um instante.
A chuva tarda mas não falha
O ódio sem quê nem porquê
em posição fetal se agasalha
e espera o amanhecer.
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